quarta-feira, 28 de maio de 2014

Music Radar entrevista Taylor York, guitarrista 2.0
Paramore Is My Drug quarta-feira, 28 de maio de 2014 0 comentários

A Music Radar entrevistou Taylor York sobre seu papel de compositor e guitarrista na banda.

Confiram:

Você tem vários instrumentos em seu currículo - guitarra, bateria, composição, produção. Como você começou a adicionar todas estas habilidades? Por passar o tempo com outros músicos, ou você procurou especificamente esses outros caminhos?
"Acho que fui à procura. Comecei sendo um baterista, mas quando formamos o Paramore logo no início já tínhamos um baterista muito melhor, por isso aprendi tocar guitarra para poder fazer parte da banda. A composição veio porque o compositor principal que compunha com a Hayley deixou a banda, então fiz o meu melhor para preencher o lugar. Produção é muito divertido e interessante. Por isso foi tudo acontecendo ao longo do tempo."
Você tocou bateria na música 'Monster'. Naquele momento, você estava confiante em suas habilidades antes de ir para a gravação?
"Tocar bateria é uma das minhas coisas favoritas de fazer, por isso estava contente com o desafio, mas não tinha experiência e senti-me sem preparação. Esse EP foi uma declaração que tínhamos de fazer, que conseguíamos fazer sozinhos, por isso eu estava determinado a tocar bateria nessas músicas. Deu muito trabalho e demorou mais tempo do que eu queria, mas chegamos lá! Agora que provamos isso, é bom ter um baterista verdadeiro que possa tocar e eu posso ser um guitarrista."
Você é um compositor fundamental no Paramore, e o último álbum é o mais maduro da banda até agora. Quando você começou a escrever música usando a guitarra, e quais foram as principais lições que aprendeu quando desenvolvia?
"Sempre tive sorte de poder ter uma pequena parte no processo de composição em cada álbum do Paramore, mas este é o primeiro álbum em que a maior parte da música estava nas minhas mãos. Tive que aprender a deixar o meu coração e mente abertos para que eu ficasse disponível quando a inspiração surgisse. Não é sobre tentar escrever um grande single ou o que pensamos que irá ter sucesso. Boas músicas acabam por aparecer. Você tem de estar 'Ok' com o insucesso e músicas menos boas também. Essa é uma parte essencial no processo, mas a frustração é difícil de engolir às vezes.
Quando não me sinto particularmente inspirado pela guitarra, tento escrever melodias no piano e depois toco elas na guitarra. Foi assim que os riffs de 'Still Into You' e 'Ain't It Fun' surgiram. A guitarra deu a essas duas melodias uma vibe diferente e atitude que eu adoro, mas nunca teria chegado a até elas numa guitarra."
Você ainda trabalha em aperfeiçoar suas habilidades na guitarra, ou você prefere investir mais energia para desenvolver as suas composições?
"Eles andam de mãos dadas. Cresci sendo um músico que aprendia a tocar as melodias que ouvia na minha cabeça. Acho que a escala e técnica são importantes, mas a maneira mais produtiva para aprender é sendo um compositor. Às vezes os músicos passam muito tempo para aprender algo impressionante na guitarra, mas essas coisas não se conectam com as pessoas num contexto de uma música. Sempre fui fã de escrever partes de guitarra que se possam cantar."
Como é importante tocar com outros músicos para desenvolver suas habilidades como guitarrista e como músico em geral?
"Eu acho que é incrivelmente importante. Há coisas que são difíceis de se chegar lá sozinho. Estar na mesma sala com outros músicos podem elevar a sua maneira de tocar e a sua paixão. Quanto melhor são os músicos com quem você convive, mais coisas você pode aprender."
Paramore está em um enorme sucesso agora, mas vocês tem trabalhado duro para isso. Qual é a coisa mais importante que você aprendeu sobre a indústria da música até agora?
"Aprendi que a boa arte ascende. Políticas e obstáculos vão estar sempre presente e há muitas coisas que não podemos controlar, por isso é preciso trabalhar muito e fazer uma boa arte, que tudo irá correr bem." 
Finalmente, não podemos deixar você ir sem falar no seu material musical. O que você usa?
"As guitarras ao vivo incluem uma BilTVolare, duas BilT Zaftigs, duas BilT Relevator LS's, uma '89 Epiphone Sheraton (com Arcane Ultratron pickups), e uma Martin 000-18 Golden Era. Os amplificadores incluem um Marshall JCM 2000 DSL 100 (dirty) e um Divided By 13 RSA 23 (clean). Pedais... Muitas variedades de EarthQuaker Devices, Rawkworks, Strymon, Electro Harmonix, Caroline Guitar Company, Z.Vex, e Boss."
E o material de estúdio?
"As minhas guitarras de estúdio incluem uma Gibson Midtown Custom (com Bareknuckle Mississippi Queen P90 pickups), Fender '75 Starcaster, Custom Fender Jazzmasters com humbuckers, normal Jazzmasters, uma Rickenbacker 360, Gretsch Tennessee Rose, Epiphone Casino, Les Paul Special, '58 Les Paul Jr, Neptune Singlecut Baritone, e uma Jaguar Baritone. Amplificadores incluem um 65 Amps Tupelo, Traynor YBA-1A MKII, Silverface Fender Deluxe Reverb, Roland JC 120, modded Marshall JCM 2000, Divided By 13 RSA 23, Watkins Dominator, e um Vox AC30."

Tradução e adaptação: Paramore Is My Drug

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